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No âmbito do lançamento dos nossos novos óleos essenciais: Verbena Branca, Eucalipto Robusta, Resurrection Bush e Immortelle, este mês vamos falar da ingestão deste tipo de produto 💧
Um dos tópicos mais controversos na aromaterapia, já levou a múltiplos debates entre especialistas da área. No entanto, as autoridades de saúde parecem defender uma opinião bastante clara: não, este tipo de produto não deve ser ingerido.
Mas porquê?
Segundo a Federação Nacional de Aromaterapeutas, quando administrados por via oral, os óleos essenciais são totalmente absorvidos pelo organismo, o que pode provocar problemas graves como a irritação das membranas mucosas.
Embora sejam excretados pelo corpo rapidamente, podem causar danos renais e hepáticos bem como irritação interna noutros órgãos pertencentes ao sistema digestivo.
Por outro lado, existe também o risco acrescido de interação química negativa entre os constituintes dos óleos essenciais e outros medicamentos que possam estar a ser tomados ao mesmo tempo. Tisserand & Young (2014) alertam particularmente para a incompatibilidade entre a ingestão oral de certos óleos essenciais como os de camomila alemã, árvore-da-castidade, cipreste, jasmim absoluto e sândalo, e a toma de antidepressivos como a imipramina e a amitriptilina ou opiáceos como a codeína, dado que os óleos essenciais indicados podem exacerbar a ação destes fármacos.
Mas os próprios alimentos não contém óleos essenciais na sua composição?
Sim! A questão prende-se com a concentração. Os óleos essenciais são substâncias extremamente concentradas, daí não ser necessário muito produto para usufruir dos seus benefícios.
Por esta razão, quando ingeridos, e contrariamente aos alimentos que consumimos diariamente que apresentam uma concentração bem mais baixa deste tipo de substância, podem apresentar graves consequências para o organismo.
E o que dizem os aromaterapeutas?
Tal como mencionado acima, as opiniões dos aromaterapeutas diferem, sendo que uns se posicionam do lado das autoridades oficiais de saúde e outros defendem o consumo oral, ainda que vigiado e controlado, de óleos essenciais.
Este segundo grupo destaca as possíveis vantagens da ingestão deste tipo de produto mas alerta para 3 aspetos: a concentração, a qualidade e a quantidade. Sublinham também que existem determinados tipos de óleos essenciais que não devem de todo ser consumidos desta forma como, por exemplo, os de arborvitae, bétula, cedro, cipreste, eucalipto, abeto branco e gualtéria.
Resumindo
A ingestão oral de óleos essenciais é, de forma geral, desaconselhada. No entanto, caso o queira fazer, deve sempre seguir as orientações de um especialista. Estas substâncias nunca devem ser consumidas desta forma sem qualquer supervisão profissional.
O aromaterapeuta saberá quais os óleos mais seguros e apropriados ao problema em questão e administrará as doses mais apropriadas.
A sua melhor aposta? Colocar umas gotas do seu óleo preferido no seu difusor Nutriboty 😉
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Essential oils | Can they be ingested?
As part of the launch of our brand new White Verbena, Eucalyptus Robusta, Resurrection Bush and Immortelle essential oils, this month we're going to talk about the ingestion of this type of product 💧
One of the most controversial topics in aromatherapy, it has led to multiple debates among experts in the field. However, health authorities seem to hold a fairly clear opinion: no, this type of product should not be ingested.
Why not?
According to the National Federation of Aromatherapists, when administered orally, essential oils are fully absorbed by the body, which can cause serious problems such as irritation of the mucous membranes.
Although they are excreted by the body quickly, they can cause kidney and liver damage as well as internal irritation in other organs belonging to the digestive system.
On the other hand, there is also an increased risk of negative chemical interaction between the constituents of essential oils and other medicines that may be being taken at the same time. Tisserand & Young (2014) warn in particular of the incompatibility between oral ingestion of certain essential oils such as German chamomile, chaste tree, cypress, jasmine absolute and sandalwood, and taking antidepressants like imipramine and amitriptyline or opiates such as codeine, as the essential oils indicated can exacerbate the action of these drugs.
But doesn’t food itself contain essential oils?
Yes! It's all about concentration. Essential oils are extremely concentrated substances, therefore you don't need much product to enjoy their benefits.
For this reason, when ingested, unlike the foods we eat every day which have a much lower concentration of this type of substance, they can have serious consequences for the body.
What do aromatherapists say?
As mentioned above, the opinions of aromatherapists differ, with some siding with the official health authorities and others in favour of the oral, albeit supervised and controlled, consumption of essential oils.
This second group emphasises the possible advantages of ingesting this type of product but warns against 3 aspects: concentration, quality and quantity. They also emphasise that there are certain types of essential oils that should absolutely not be consumed in this way, such as arborvitae, birch, cedar, cypress, eucalyptus, spruce and catnip.
To summarise
Oral ingestion of essential oils is generally not recommended. However, if you wish to do so, you should always follow the advice of a specialist. These substances should never be consumed in this way without professional supervision.
The aromatherapist will know which oils are the safest and most appropriate for the problem in question and will administer the most appropriate doses.
Your best bet? Put a few drops of your favourite oil in your Nutriboty diffuser 😉
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Referências bibliográficas / References
Girdwain, A., & Girdwain, A. (2023). Is it safe to ingest essential oils? An aromatherapist and an MD weigh in. Well+Good. Retirado a 10 de outubro, 2023 de: https://www.wellandgood.com/can-you-ingest-essential-oils/
Government of Western Australia – Department of Health. (n.d.) Essential oils – Health warning. Retirado a 10 de outubro, 2023 de: https://www.healthywa.wa.gov.au/Articles/A_E/Essential-oils
International Federation of Aromatherapists. (n.d.). Ingestion and Neat Application of Essential Oils Guidance. Retirado a 10 de outubro, 2023 de: https://ifaroma.org/en_GB/home/news/ingestion-and-neat-application-essential-oils-guidelines
Poison Control – National Capital Poison Center. (n.d.) Essential Oils: Poisonous when Misused. Retirado a 10 de outubro, 2023 de: https://www.poison.org/articles/essential-oils
Snyder, M. (2020, 29 de setembro). Is Ingesting Essential Oils Safe — Or Dangerous?. Mindbodygreen. Retirado a 10 de outubro, 2023 de: https://www.mindbodygreen.com/articles/is-ingesting-essential-oils-safe
Stieg, C., & Brock, P. B. R. (2018). This Is What Happens To Your Body If You Ingest Essential Oils. Refinery29. Retirado a 10 de outubro, 2023 de: https://www.refinery29.com/en-us/ingesting-essential-oils-dangers-poison
Tisserand, R., & Young, R. (2013). Essential oil safety: A Guide for Health Care Professionals. Churchill Livingstone.
Young Living. (2022, 18 de outubro). Which essential oils are safe to ingest? The Lavender Life Blog by Young Living. Retirado a 10 de outubro, 2023 de: https://www.youngliving.com/blog/which-essential-oils-are-safe-to-ingest/